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Segundo estudo, eficiência energética em empresas gera economia de R$ 2 tri ao ano

Um novo relatório, resultado da colaboração entre o Fórum Econômico Mundial (WEF) e a PwC, destaca que a adoção de medidas de eficiência energética por empresas poderia resultar em uma economia global de até US$2 trilhões por ano até o final desta década. Além disso, essas ações não só teriam retornos atrativos, mas também poderiam evitar a construção de quase 3 mil centrais elétricas adicionais. Vamos explorar as descobertas e propostas apresentadas neste estudo.

Eficiência energética e sustentabilidade

O relatório enfatiza que, ao adotar medidas de eficiência energética rentáveis, especialmente quando apoiadas por políticas eficazes, as empresas podem desempenhar um papel significativo na aceleração da transição para uma economia líquida zero. Essas medidas não apenas proporcionariam economia significativa, mas também contribuiriam para o crescimento econômico, fornecendo vantagens competitivas e reduzindo as emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Ações propostas

O documento destaca a viabilidade de um conjunto de ações “realizáveis hoje”, sem depender de novas tecnologias. Algumas dessas propostas incluem:

Modernização de Edifícios: Isolamento e outras medidas de eficiência energética podem não apenas reduzir o consumo de energia, mas também criar ambientes mais sustentáveis.

Eletrificação de Transportes: A transição para sistemas de transporte mais elétricos pode ser uma peça fundamental na busca por eficiência energética.

Inteligência Artificial (IA) na Otimização de Fábricas: Utilizar a IA para aprimorar o design e as operações fabris pode resultar em eficiências significativas.

Colaboração entre Cadeias de Valor: Uma cooperação mais estreita entre empresas de diferentes setores pode desbloquear eficiências, promover o compartilhamento de fontes de energia limpa e maximizar os benefícios das iniciativas.

Impacto positivo e redução de centrais elétricas

O estudo sugere que a implementação dessas medidas comprovadas poderia reduzir a demanda global de energia em 31%, compartilhada entre os setores de edifícios, indústria e transporte. Além disso, essa ação poderia evitar a necessidade de construir quase 3 mil centrais elétricas adicionais.

O papel da colaboração público-privada

Bob Moritz, presidente global da PwC, ressalta a importância de uma colaboração profunda entre setores público e privado para alcançar esses objetivos. Ele destaca a necessidade de conscientização, alinhamento de incentivos e desenvolvimento de soluções financeiras inovadoras para impulsionar a ação.

Rumo à eficiência energética sustentável

O relatório destaca não apenas os benefícios econômicos da eficiência energética, mas também sua importância na consecução de metas ambientais, incluindo aquelas estabelecidas no Acordo de Paris. À medida que as empresas se comprometem com práticas mais sustentáveis, a colaboração se torna crucial para desbloquear o verdadeiro potencial da eficiência energética.

Para um futuro mais sustentável, a eficiência energética empresarial emerge como uma peça-chave no quebra-cabeça da transição para uma economia mais verde e equitativa.

Com informações Um Só Planeta.