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Em muitos países da Europa, as principais redes de supermercado passaram a vender a granel muitos de seus artigos. Este método funciona sobretudo para itens consumidos em grande escala e a ação tem o objetivo de reduzir a quantidade de embalagens desnecessárias distribuídas para os clientes. Com isso, as empresas que produzem embalagens precisaram desenvolver outras opções para manter seu espaço no mercado.

Nesse contexto, as companhias de embalagens direcionadas ao ramo alimentício passaram a criar produtos sustentáveis e mais resistentes. Esta é uma mudança muito positiva para o meio ambiente, uma vez que a utilização de materiais sustentáveis pode representar um custo menor no produto final.

O que são embalagens ativas?

As embalagens ativas são consideradas a solução ideal para unir a utilização de fontes sustentáveis e o aumento da vida útil dos alimentos. Para que isso seja possível, o primeiro passo consiste em identificar os agentes que costumam deteriorar os itens mais rapidamente. Entre eles estão os aspectos fisiológicos, físicos (como desidratação), biológicos (tipo bactérias, parasitas e mofo) e químicos, como é o caso da oxidação.

A expectativa é de que, com as embalagens ativas, as prateleiras em breve estejam carregadas de embalagens que mudam de cor quando o produto estiver danificado ou sofrer algum tipo de alteração que afete seu consumo. Essa mudança pode estar associada tanto às variações de temperatura quanto a eventuais estresses mecânicos.

Como resultado, o consumidor não precisará mais tocar na fruta na hora de escolhê-la ou sentir o aroma de certos alimentos perecíveis, tendo em vista que a embalagem já se encarregará de mostrar a condição da comida.

A tecnologia não serve apenas para informar sobre o estado de conservação de frutas, verduras e demais alimentos que estragam rapidamente. Isso porque já existem recursos como aditivos que agem junto ao artigo para aprimorar sua qualidade e durabilidade. Um exemplo é o absorvedor de oxigênio, que impede o processo de oxidação do produto que está dentro da embalagem. Este aditivo é eficaz quando colocado na própria matéria do invólucro ou na forma de sachê.

Outra área que está em fase de estudo são os filmes com propriedades antimicrobianas. Este produto é direcionado principalmente às carnes, impedindo a proliferação de micróbios. O grande benefício aqui é o fato do conservante ser liberado gradualmente para que o consumidor não ingira tantos compostos químicos.