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Para entendermos o conceito de eficiência energética precisamos, primeiramente, estar cientes de que qualquer atividade realizada em uma sociedade moderna dependerá do uso de uma ou mesmo de várias fontes de energia.

Dentre as muitas formas de energia existentes, as que são processadas e disponibilizadas aos consumidores de forma mais imediata, como a gasolina, a eletricidade, o gás natural, dentre outras, são as que mais interessam socialmente.

É preciso lembrar também que a energia pode ser usada tanto em aparelhos simples, como motores elétricos e lâmpadas, como em sistemas mais complexos, como automóveis, geladeiras e, principalmente, fábricas e indústrias.

Os sistemas complexos transformam formas de energia e, quando ocorre essa transformação, uma parcela da energia é sempre perdida para o meio ambiente.

Como exemplo: pode-se avaliar a eficiência de um veículo automotivo ao se dividir a energia que o veículo proporciona com o seu consequente deslocamento, pela quantidade de energia contida na gasolina.

Da mesma forma, o desperdício de energia também pode ser resultado de um uso inadequado de sistemas ou de aparelhos. Exemplos: no caso em que uma lâmpada fica acesa em um local onde não há necessidade, ou um veículo parado no engarrafamento.

A compreensão de desperdício energético pode ser entendida à medida que as várias formas de energia são utilizadas em muitos setores da economia e, consequentemente, da sociedade.

Logo, a eficiência energética é uma atividade que objetiva a otimização do uso das várias fontes de energia existentes na sociedade, sempre primando pelo seu uso de forma racional, de tal forma que seja possível uma diminuição no gasto energético para que se consiga a mesma quantidade de energia aplicada.

A aplicação da eficiência energética deve estar presente em todos os setores da economia e da sociedade, envolvendo desde a conscientização da população à  melhoria de sistemas e serviços de fábricas e indústrias, e sua consolidação compõe um dos pilares da sustentabilidade.