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O consumo de produtos vendidos em embalagens de aerossol é enorme no Brasil e no mundo todo. Desodorantes, repelentes, inseticidas, aromatizadores e até protetores solares por vezes chegam na casa dos consumidores nesse formato. O problema é que a maior parte das pessoas não sabe muito sobre a reciclagem de embalagens de aerossol, e costumam descartá-las juntamente com o lixo comum.

Esta, porém, é uma atitude muito perigosa para o meio ambiente e para a saúde pública. Isso porque as embalagens de aerossol contêm resíduos dos gases que elas abrigaram e, quando armazenadas em locais inapropriados (como lixões), podem poluir o ar, o solo e a água, causando diversos problemas ambientais e até acidentes graves como explosões.

A reciclagem de embalagens de aerossol não apenas ajuda a evitar essa situação, como também colabora para a cadeia de produção e para a preservação ambiental. Apesar de sua importância, estima-se que apenas 1% dessas embalagens realmente sejam recicladas ou reaproveitadas de alguma maneira — um número realmente preocupante.

Como é feita a reciclagem de aerossol?

O primeiro passo da reciclagem de aerossóis consiste em esvaziar as embalagens completamente. Isso porque o conteúdo desses recipientes não pode, de maneira alguma, ser reciclado juntamente com a embalagem, especialmente considerando que eles geralmente são inflamáveis.

Em seguida, as partes de plástico da embalagem são separadas das peças metálicas. Cada material é encaminhado para seu próprio processo de reciclagem, voltando à cadeia produtiva. Outra solução eficiente para o descarte correto de produtos em aerossol consiste na chamada engenharia reversa de produtos inservíveis, um procedimento oferecido pela Dinâmica Ambiental que consiste no desenvolvimento de processos personalizados para o descarte de determinado item.