Como todos sabem, vivemos nos dias de hoje em um modelo de sociedade também
conhecido como “sociedade de consumo”, cuja orientação está enraizada no
desenvolvimento econômico, por meio da produção em massa, de forma global, de
produtos, bens e serviços.

Paralelamente à isso, já é sabido e divulgado há algum tempo na imprensa mundial que
estamos chegando aos limites do que o Planeta Terra consegue suportar em termos de
geração de resíduos e emissão de poluentes.

Outro fator muito importante, e que deve ser destacado quando se fala em limites de
emissões, está na descoberta dos cientistas de que, tal qual o conhecemos hoje, nosso
Planeta não suportaria o advento de mais uma nação extremamente poluente, como
Estados Unidos ou China.

E isso se dá em um momento crucial, quando muitas nações bastante grandes e
consideradas “em desenvolvimento” estão buscando a potencialização de suas
economias, como é o caso de Rússia, Índia e Brasil.

Frente à isso, a adoção e a disseminação de medidas, técnicas e práticas voltadas para a
sustentabilidade são de sumária importância, principalmente àquelas voltadas aos
produtos que consumimos.

Assim, você sabe o que é engenharia reversa e qual a sua ligação com os produtos que
consumimos?

A engenharia reversa pode ser compreendida como o exame realizado em produtos já
fabricados, a fim de compreender o seu funcionamento, sendo que, para isso, são
desmontadas todas as peças e ligações internas desse produto.

Essa atividade é amplamente praticada em departamentos de desenvolvimento de
produtos de empresas de todo o mundo, a fim de que melhores produtos sejam
produzidos.

Dessa forma, quando esse conceito é aplicado juntamente com a sustentabilidade,
obtemos a engenharia reversa de produtos inservíveis, que, na prática, consiste no
desenvolvimento de processos personalizados e exclusivos para o descarte correto de
produtos diversos, sejam eles farmacêuticos, alimentícios, cosméticos, compostos por
materiais especiais etc.