Não é incomum ver colchões velhos descartados incorretamente, degradando o meio ambiente. Porém, muitas partes desse objeto que nos garante uma boa noite de sono podem ser reciclados no final de sua vida útil.
De acordo com fabricantes, é recomendado trocar o colchão de espuma a cada cinco anos e os de molas, a cada dez. Com o decorrer dos anos, esses materiais vão perdendo suas propriedades originais que contribuem para que tenhamos um bom descanso. A maneira como cuidamos dos colchões também influenciam em sua durabilidade.
Entre os itens que podem ser reaproveitados, estão o tecido e fibras, incluindo algodão e lã, que são utilizadas em uma variedade de produtos reciclados.
A espuma pode ser reutilizada ao ser triturada e transformada em bases de carpete, entre outros. Já as molas, o fio de aço pode ser reaproveitado, uma vez que esse material é continuamente reciclável, sem perda de desempenho.
Na Holanda, por exemplo, já funciona ação de logística reversa, na qual lojas recebem os colchões usados de quem compra novos e os encaminham para recicladoras, onde é feita a separação dos diversos materiais para revenda.
No caso das espumas, ao serem separadas, são destinadas à empresa que as transformam em placas de espuma prensada para servir de forro no assentamento de carpetes ou para o isolamento térmico na construção de casas e edifícios.
Lá, antes da iniciativa, cerca de 300 mil colchões usados eram recolhidos anualmente, sem garantia da volta dos materiais reciclados ao mercado. Desde o final de 2015 existe a alternativa voltada à reciclagem desses objetos, com boa demanda e custo compatível de reciclagem para as espumas. A medida também significa reduzir as emissões de carbono resultantes da incineração de espumas (derivadas de petróleo).
Como descartar o colchão velho?
Quando chegar o momento de trocar o seu colchão, você terá algumas opções para descartá-lo de maneira correta, para que seja possível o reaproveitamento do material. Uma delas é contatar o fabricante para verificar se ele possui algum programa de recolha de colchões.
Outra medida é entrar em contato com a prefeitura para saber se realizam esse tipo de coleta (geralmente, isso acontece por meio de ação chamada Cata-Bagulho). O trabalho também recolhe móveis velhos, eletrodomésticos quebrados, pedaços de madeira e metal, evitando que sejam depositados em vias públicas, córregos e terrenos baldios, prejudicando a natureza e a conservação do espaço público.
Veja também a possibilidade de encaminhar o colchão para o ecoponto da cidade — se houver. Trata-se de local de entrega voluntária de resíduos recicláveis, pequenos volumes de entulho e grandes objetos, como é o caso dos colchões.
Sofá personalizado
Com um colchão usado você pode ainda colocar a criatividade em ação e fazer um sofá estilizado. Apenas empilhando vários colchões velhos, você já cria um sofá personalizado, dando um toque especial com capas bem coloridas. Na internet, há vários modelos para se inspirar.