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Abastecimento de água, rede de esgotos, medidas educativas, controle de animais e de insetos, prevenção de doenças, melhoria da qualidade de vida, coleta de lixo. Tudo isso faz parte do saneamento básico, um conjunto de medidas que têm como objetivo preservar ou modificar as condições do meio ambiente para prevenir doenças e promover a saúde.
Apesar de estar ligado às condições de saúde da população, o saneamento básico ainda está longe de fazer parte da vida de toda a população do mundo. No Brasil, os números ainda são chocantes: segundo o Instituto Trata Brasil, apenas 39% do esgoto do país é tratado e menos da metade da população tem acesso à coleta adequada.
As consequências da falta de saneamento básico são graves. Ingerir água contaminada, por exemplo, pode causar doenças gastrointestinais e levar à morte. As crianças costumam ser as mais prejudicadas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 4,8 milhões de crianças de até 14 anos estão expostas a riscos de doenças por residirem em lares sem estrutura de saneamento básico.
Outra consequência da falta de saneamento básico é o impacto no meio ambiente. Despejar esgotos não tratados pode poluir o solo, lençóis freáticos e reservas de água, levando à morte de animais e reduzindo a quantidade de água potável disponível. Os prejuízos podem se estender para a agricultura, comércio, indústria, turismo e outros setores da economia.
Por todas essas razões, o saneamento básico é um dos maiores desafios do mundo hoje. O que está em jogo são os bens mais valiosos do planeta: a saúde das pessoas, a conservação do meio ambiente e o funcionamento da economia mundial.