Inundações, aumento do nível do mar, furacões, deslizamentos da terra, ondas de calor, escassez de alimentos e limitações de água potável são alguns dos impactos sentidos pela sociedade, principalmente, em centros urbanos que representam mais da metade da população mundial.
Seu fenômeno é uma larga extensão, que consiste no aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da terra. Sua causa é natural agravado severamente pela ação antrópica, potencializado nos últimos anos.
Uma das principais causas são os desmatamentos e queimadas, que diminuem o consumo de CO2 pelas vegetações, o que contribui para aglomeração deste gás no planeta. Sem contar, que a poluição, o autoconsumo e a queima de combustíveis fósseis também produzem grande taxa de CO2, o que agrava ainda mais o problema.
É muito importante saber, que o aquecimento global pode gerar graves consequências para o planeta inteiro, incluindo a fauna, flora e os seres humanos.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que a mudança no clima entre 2030 e 2050 pode causar um aumento de 250 mil mortes ocasionadas pela malária, diarreia e estresse causados pelo calor.
A ONU Meio Ambiente tem se empenhado em fortalecer as capacidades locais e nacionais para enfrentar tais impactos, para que seja possível o desenvolvimento de estratégias e políticas voltadas à mitigação das alterações climáticas.
Taxa de suicídio
Pesquisa realizada pela revista Nature, em 23 de julho de 2018, revela que as mudanças climáticas extremas possuem efeito direto na saúde mental da população, ocasionando maior taxa de suicídio.
O estudo comprova que em dias extremamente quentes, a taxa de suicídio aumenta. Por exemplo, nos Estados Unidos, o mês que aumenta em 1°C sua temperatura, sobe para 0,7% em suicídio. No México o aumento é de 2,1%.
Segundo o economista de Stanford, Marshall Burke, e um dos pesquisadores da pesquisa, o resultado é um alerta, pois qualquer pessoa pode ser vítima das mudanças.
Os pesquisadores projetam que, pelo menos, 9 mil até 40 mil pessoas poderão morrer por suicídio nos EUA até 2050, caso não haja a redução de emissão de gás de efeito estufa.
Além disso, um ponto importante que Burke chama atenção é para o fato de que os dias mais quentes também afetam a violência interpessoal nos Estados Unidos.
Aumento da temperatura no planeta
Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), os últimos anos foram os mais quentes no mundo inteiro. Só neste ano de 2018, morreram mais de 60 pessoas no Paquistão devido a uma onda de calor, que subiu os termômetros para mais de 40°C.
Além disso, a Organização Mundial da Saúde afirma que o estresse provocado pelo calor pode causar até 38 mil mortes por ano até 2050.