Fenômeno atmosférico bastante comum em centros urbanos grandes e industrializados, a inversão térmica ocorre, sobretudo, naqueles lugares cuja localização seja em áreas cercadas por montanhas ou serras.
O processo da inversão térmica se dá quando o ar mais denso (ar frio) torna-se impedido de circular em virtude da presença de uma camada de ar menos denso (ar quente), o que, por consequência, provoca uma alteração na temperatura.
Outro fator bastante comum e agravante das situações de inversão térmica é a presença da camada de ar fria, que, ao ficar retida próxima à superfície terrestre, acaba por aglomerar consigo uma enorme concentração de poluentes.
Dessa forma, forma-se enorme camada de cor cinza, proveniente dos gases e poluição emitidas por automóveis, fábrica, indústrias, dentre outros.
Salienta-se ainda que a dispersão desses poluentes concentrados próximos a superfície terrestre fica bastante prejudicada.
Para os moradores de cidades como São Paulo, essa situação é bastante comum, principalmente no inverno, quando, em virtude da perda de calor e da falta de chuvas, a dispersão dos poluentes se torna muito difícil.
Vale ressaltar que a inversão térmica é um fenômeno natural, amplamente registrado mesmo em áreas rurais ou com baixo índice de industrialização. Todavia, o modo intenso e bastante concentrado em poluentes que afeta as cidades grandes é o modo nocivo desse fenômeno.
Consequências da inversão térmica em grandes centros urbanos:
- Doenças respiratórias;
- Irritação nos olhos;
- Intoxicações.
Para minimização das ocorrências e dos danos provocados pela inversão térmica se faz necessária a adoção de políticas públicas voltadas à sustentabilidade, que priorizem a utilização de biocombustíveis, que realize fiscalizações e responsabilize indústrias que emitam poluentes acima dos níveis aceitáveis, que priorize transportes públicos e o bem estar social.