A irradiação de alimentos é um processo de purificação que utiliza radiação ionizante para eliminar vírus, insetos e parasitas de produtos comestíveis. A comida exposta ao método não se torna radioativa, mas pode apresentar sutis mudanças químicas.
A matéria indesejada que é destruída pela irradiação pode variar. Elementos como insetos, por exemplo, podem ser eliminados com uma baixa dose de raios, enquanto os vírus exigem a aplicação de uma dosagem maior.
Os benefícios da comida irradiada vão além da consequente saúde gerada pela eliminação de substâncias indesejáveis. Isso porque o processo também aumenta o período de conservação de alguns alimentos e atrasa o amadurecimento de algumas frutas e vegetais, reduzindo a taxa de desperdício.
Embora o método seja aprovado por entidades importantes — como o Comitê Científico de Alimentação Humana e, nos Estados Unidos, a “Food and Drug Administration” —, o tema ainda é controverso. Isso porque muitos críticos acreditam que a radiação quebra enzimas e vitaminas presentes nos alimentos, tornando-os menos nutritivos.
Alguns especialistas mais radicais se colocam totalmente contra esses alimentos, uma vez que as consequências do consumo de alimentos irradiados ainda são desconhecidas. Muitos acreditam que o método pode resultar na criação de toxinas, enquanto outros afirmam que as ações sobre a saúde não foram estudadas o suficiente para tirar uma conclusão sólida.