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Como todos nós sabemos, todos os resíduos gerados em nossas casas ou escritórios têm de ser separados de acordo com sua composição e, após isso, destinados corretamente.

Todavia, alguns resíduos, de acordo com sua composição, apresentam uma maior periculosidade e necessitam de uma destinação especial. É o caso das chapas de raios x e radiografias.

As chapas de raios x, por possuírem em sua composição a presença de metais pesados, não podem ser destinadas como lixo comum, uma vez que esse procedimento as levará diretamente para lixões, o que fará com que contaminem o solo.

Outro método aplicado à esses materiais quando descartados de forma incorreta é a incineração.

Quando incineradas, os danos potenciais ao meio ambiente são considerados irreversíveis, uma vez que os metais pesados podem penetrar no solo e contaminar inclusive o lençol freático.

Assim, a melhor maneira de se descartar raios x e radiografias é diretamente em postos de reciclagem. Nesses locais, as radiografias são “limpas” com um agente chamado hipoclorito 2,0.

Dessa limpeza, gera-se um resíduo de característica sólida e composição bastante nociva e química que, para ser limpo, necessita da aplicação de uma solução contendo hidróxido de sódio e água quente, obtendo, como consequência desse processo, o óxido de prata.

O óxido de prata é então aquecido em uma solução de sacarose, o que viabiliza a retirada da prata. Aquecida a 1000 ° Celsius a prata bruta é revertida então em uma prata limpa, tal qual a conhecemos.

Após esse processo, as placas, já sem a presença de metais e contendo plástico em sua composição, são normalmente destinadas para a reciclagem, gerando uma série de produtos que serão utilizados por indústrias como, por exemplo, embalagens, caixas de presentes, etc.