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No início do século XX, o botânico Carl Schroter dividiu a ecologia em três áreas de estudo: autoecologia, sinecologia e demoecologia, padronizando os estudos e pesquisas. A primeira dessas áreas, a autoecologia, é responsável por estudar cada espécie vegetal ou animal de forma separada, avaliando sua reação aos fatores ambientais — como solo, clima e vegetação.
Conceito de autoecologia
A forma clássica da autobiologia considera organismos bióticos e abióticos, avaliando sua adaptação a um determinado biótopo que incluem suas migrações e a forma como interagem com outras espécies.
A compreensão inicial do que é autoecologia é ela ser mecanicista, sendo que é preciso saber como funciona as partes para entender o conjunto. Por muitos anos, esse tipo específico de abordagem ajudou a compreender a relação dos organismos com o meio ambiente, além da sua forma de adaptação genética às influências que recebe.
Com o surgimento do conceito holístico, a visão sobre a autoecologia passou a ser limitada. Na holística há uma avaliação dos sistemas como um todo, para que então se avalie a reação das partes. Segundo a Teoria Geral dos Sistemas, de Bertalanffy, algumas características de espécies se dão a partir do grau de complexidade em que estão envolvidas, promovendo características totalmente diferentes do que quando estão isoladas.
Exemplo de autoecologia
A autoecologia define a espécie a ser estudada e começa a avaliar os limites que ela apresenta a partir de fatores ecológicos como morfologia, comportamento e fisiologia, sem estudar o resultado da interação da espécie estudada com outras diferentes.
Um exemplo para melhor compreensão é quando uma espécie de inseto é estudada: são avaliados todos os aspectos que o envolve como o clima, a temperatura e o ambiente que ele está e como se comporta com suas alterações.
Um único biótopo pode representar reações diferenciadas entre as espécies. Como exemplo, temos o capricórnio, um inseto que usa o tronco de carvalhos velhos e doentes para depositar suas larvas, enquanto as borboletas precisam de um ambiente saudável e fresco para passar pelo processo de transformação.
Cada animal ou planta se distingue um do outro pela sua forma de resistir ao ambiente, principalmente nas condições mais desfavoráveis.