Muito além de um simples termo amplamente utilizado em estratégias de marketing e de
publicidade, a sustentabilidade é, na realidade, um conceito muito importante, cuja
abrangência engloba todos os setores de nossa sociedade; e, diga-se de passagem,
conceito esse de que nosso planeta depende profundamente.

Entre as inúmeras práticas, ações e métodos existentes para se chegar à
sustentabilidade, destaca-se um modelo de construção que tem como prioridade a
redução dos impactos ambientais, no que também é conhecido como arquitetura
sustentável.

Todos nós sabemos que as construções são responsáveis por expressivos impactos ao
meio ambiente. Assim, vale considerar também que muitos desses impactos acontecem
em virtude de fatores como a falta de planejamento eco-eficiente, a falta de utilização de
materiais certificados, a não reutilização de materiais, entre outros.

Dessa necessidade de redução dos impactos ambientais existentes em construções, e da
necessidade de proporcionar uma real melhoria da qualidade vida das pessoas, nasceu a arquitetura sustentável.

Ainda que o termo não seja tão difundido em nosso país, vale dizer que a arquitetura
sustentável é amplamente utilizada e, mais do que isso, é um fator comum e praticamente
onipresente em quaisquer projetos arquitetônicos em países desenvolvidos.

Em termos práticos, a arquitetura sustentável tem como objetivo que uma construção
apresente o menor impacto ambiental possível, desde sua fase inicial até mesmo a sua
real utilização.

Para isso, um projeto que contemple a arquitetura sustentável irá compreender a utilização
de materiais de origem certificada, a reutilização de materiais, a presença de
fatores de sustentabilidade e a preservação de recursos naturais no processo de
construção.

Além disso, destaca-se também que a arquitetura sustentável, via de regra, irá priorizar
no projeto de construção fatores que objetivem a utilização de recursos naturais de
maneira inteligente, tal como a reutilização da água, por meio da captação da água da
chuva; a utilização de ventilação natural, eliminando assim a necessidade de utilização de
aparelhos de ar condicionado e ventiladores; a utilização da luz natural, como forma de
diminuição de gastos energéticos; a utilização da luz solar, como forma de aquecimento
da água etc.