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Diante dos inúmeros problemas ambientais que envolvem o mundo, o desmatamento das florestas está entre os mais preocupantes. Atividades agrícolas, a construção de estradas, a pecuária e a extração de madeira contemplam os maiores causadores da devastação.

As consequências dessas atitudes são abundantes. A extinção de espécies vegetais e animais, desequilíbrio dos ecossistemas, elevação da poluição do ar decorrente das queimadas são apenas alguns exemplos de uma lista recheada de pontos negativos que o desmatamento proporciona à sociedade e ao meio ambiente.

Em busca de acabar com a devastação de florestas nativas no Brasil, um projeto de lei de iniciativa popular foi criado pelo Greenpeace: A lei do Desmatamento Zero. Segundo a ONG, o intuito é levar uma proposta de lei, no mesmo modelo da ficha limpa, que apresente uma taxa de desmatamento no Brasil no único nível em que pode ser considerado: zero.

E ainda, de acordo com a coordenadora da Campanha Amazônica do Greenpeace, Tatiana Carvalho, este projeto de lei é uma reação à aprovação do Novo Código Florestal que segundo ela, é um incentivo a mais desmatamentos.

Um dos parágrafos que compõe esse projeto apresenta que a proibição do desmatamento não incluirá os imóveis rurais da agricultura familiar durante 5 anos, cujo período, ainda segundo Tatiana Carvalho, é para fortalecer a implementação de políticas públicas para as famílias.

A não proibição ainda se estenderá às atividades de baixo impacto como planos de manejo e atividades de pesquisa.

Entretanto, vale lembrar que para a lei do Desmatamento Zero passar pelo Congresso, é necessário obter 1,4 milhões de assinaturas de eleitores brasileiros, o que corresponde a 1% do total de pessoas que podem votar no Brasil.

Para alcançar esse objetivo, muitas ONGs, além do Greenpeace, vem fazendo campanhas em alguns Estados brasileiros para conscientizar a população a cerca desse problema ambiental e juntar o máximo de assinaturas.

Outra forma criada pelo Greenpeace para conseguir assinaturas é o “Liga das Florestas” – um portal onde o visitante fica por dentro dos detalhes que englobam a lei do desmatamento verde e ainda pode assinar a petição de forma online.

Além disso, o usuário pode participar de um concurso que premia aqueles que divulgarem a petição pela internet ou frequentarem mobilizações nas ruas.

Assim como o novo código florestal, esse projeto provocou opções divergentes. Aos olhos de uns, o desenvolvimento do país rege certo desmatamento, uma vez que os setores da economia nacional dependem da extensão territorial para progredir.

Em contra partida, há quem diga que desenvolvimento não é sinônimo de desmatamento, mesmo que este seja mínimo.

A busca por assinaturas ainda está vigente, aliás, em ótimo andamento. Segundo o portal Liga das Florestas, até o momento 920.756 petições já foram assinadas. Que tal dar uma ajudinha? É só entrar no site e se inscrever!