De acordo com a equipe da Universidade Duke, nos Estado Unidos, e da Junta Central de Águas Subterrâneas da Índia, a fonte vital desta propagação é natural. São fatores humanos, como o esgotamento das águas subterrâneas por sua ampla extração para a irrigação e a poluição por nitratos, devido ao uso amplo de fertilizantes nitrogenados, acentuando o problema.
A maior questão desta contaminação é, que os altos níveis de urânio na água potável foram associados a doença renal crônica, confirmada em estudos recentes.
Liderado por Avner Vengosh, docente de geoquímica e a qualidade da água, os estudiosos analisaram amostras de água subterrânea de 226 locais em Rajasthan, e 98 em Gujarat, e encontraram cerca de um terço dos poços de Rajasthan, que abrangiam níveis de urânio no qual ultrapassaram as normas de água potável da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Neste processo, foram examinados por cientistas, dados de 68 estudos anteriores de geoquímica de águas subterrâneas em Rajasthan, Gujarat e outros 14 estados indianos.
Pesquisadores descobriram, que o problema é disseminado em muitos aquíferos em 26 distritos nos estados do noroeste da Índia, como Punjab e Haryana, bem como, em outros territórios do Sudoeste.
Avner Vengosh apontou, que os resultados do estudo sugerem fortemente uma necessidade de revisar os programas atuais de monitoramento da qualidade da água na Índia, e reavaliar os riscos para a saúde humana em áreas de alta prevalência de urânio.