https://www.istockphoto.com/br/foto/volunt%C3%A1rio-menina-no-amarelo-luvas-de-coleta-de-lixo-foco-seletivo-gm540602822-96576173
A gestão e o gerenciamento de resíduos sólidos são tarefas que englobam os mais variados setores da sociedade, envolvendo etapas de extração, produção, consumo e descarte. Por isso, o processo tem de ser abordado por completo tanto pela sociedade como pelos administradores, de modo que seja possível encontrar soluções que levem à preservação do meio ambiente e da vida no planeta.
Como melhorar o gerenciamento de resíduos sólidos?
Uma das medidas que mais trazem resultados positivos consiste na educação ambiental, especialmente no que diz respeito ao tratamento apropriado para os diversos tipos de lixo existentes. Um dos primeiros passos para alcançar a conscientização é a criação de projetos de coleta seletiva junto com campanhas que expliquem para as pessoas a importância desta ação e qual a destinação adequada de cada resíduo.
Outro trunfo do poder público está no oferecimento de incentivos para empresas que investem em práticas sustentáveis. Em um mercado tão competitivo, essa preocupação com o meio ambiente influência bastante na decisão de compra dos clientes. Sendo assim, um dos objetivos das organizações deve ser diminuir a quantidade de resíduos sólidos produzidos em suas atividades.
Entre os principais desafios enfrentados pelos órgãos responsáveis pela gestão de resíduos urbanos, podemos destacar o armazenamento do lixo. Isso porque a maioria das cidades grandes não comporta mais depósitos de larga escala para guardar os dejetos. Portanto, discute-se bastante a possibilidade de incineração como forma de reduzir o volume de resíduos.
Nesse cenário, o problema principal é o custo elevado dos equipamentos envolvidos no procedimento. Também se faz necessária a realização de estudos para minimizar o impacto ambiental da queima de restos. Ou seja, a abordagem certa para esse material ainda está em debate.
Principais leis que regem a gestão de resíduos sólidos
Antes de investir em técnicas e equipamentos caros, os administradores precisam estar familiarizados com os aspectos legais que regulam o tratamento de resíduos sólidos na região. Essas regras podem ser municipais, estaduais ou ainda nacionais — e merecem muita atenção. No Brasil, a Lei 12.305/2010 normatiza a ramo de resíduos sólidos e determina as prioridades no gerenciamento de tais restos. Os estágios ficaram definidos da seguinte maneira:
- Não geração;
- Redução;
- Reutilização;
- Reciclagem;
- Tratamento dos resíduos sólidos;
- Destinação final ambientalmente apropriada dos rejeitos.
Vale destacar que os materiais considerados inservíveis — isto é, que por algum motivo não podem ser reaproveitados ou utilizados — precisam ser encaminhados para um processo conhecido por gestão de materiais especiais. É o caso, por exemplo, dos aerossóis, cosméticos e produtos farmacêuticos em geral, que precisam de soluções de descaracterização antes de serem encaminhados a seu destino final.
Com base nos fatores mencionados acima, pode-se concluir que a destinação dos resíduos sólidos é um assunto com muitas nuances. Nesse cenário, o Estado e a população devem estar cientes das principais regras de tratamento dos detritos para garantir um futuro melhor.