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Os alimentos vendidos em mercados e mercearias precisam estar acondicionados adequadamente para que o produto mantenha sua qualidade estrutural até a data da validade indicada na embalagem. Esse processo inclui transporte, manuseio e exposição entre a fábrica e o local de venda, mas é a embalagem que garante a proteção máxima ao produto.
Nesse sentido, cada vez mais as empresas estão empenhadas em produzir embalagens inteligentes e que sejam capazes de proteger o produto por mais tempo, sem causar prejuízos à natureza após seu descarte. Essas embalagens podem oferecer um alimento mais saudável para o consumo, além de contribuir de maneira significativa para a preservação da natureza.
O que são e qual a importância das embalagens inteligentes?
Não faz muito tempo que as empresas começaram a trabalhar efetivamente para criar embalagens sustentáveis e inteligentes, fazendo com que elas deixassem de ser um mero acondicionamento para se tornar um complemento do produto.
As chamadas embalagens inteligentes são compostas por sistemas capazes de identificar possíveis problemas e alterações, indicando as condições do produto que está ali dentro. É o caso, por exemplos, de bebidas que possuem rótulos que mudam de cor conforme a temperatura do líquido.
Neste caso, a embalagem possui sensores que são acionados por reações químicas associadas às condições climáticas, destacando-se como uma excelente solução para produtos que precisam manter uma temperatura controlada.
Embalagens ativas
As embalagens ativas, por sua vez, contêm agentes inibidores de amadurecimento, antimicrobianos, antioxidantes, vitaminas e sais minerais que turbinam e protegem os alimentos. Produtos mais perecíveis como legumes, verduras, carnes e embutidos — que possuem durabilidade média de dois a cinco dias — podem se manter por até dez dias em ótimas condições, se estiverem em uma embalagem ativa.
Diferença de embalagens ativas e inteligentes
Uma embalagem pode ser ativa e inteligente ao mesmo tempo. Isso porque a embalagem ativa tem a função de proteger e valorizar o produto, retardando a deterioração do alimento por meio da inserção de determinados complexos vitamínicos. A embalagem inteligente, por sua vez, possui sensores de qualidade do produto, indicando temperatura, tempo de consumo e outras informações úteis ao consumidor.